Venus and the Three Graces Presenting Gifts to a Young Woman
Photo by me |
Venus and the Three Graces Presenting Gifts to a Young Woman
The Parisian sun was out in full force, totally breaking all the stereotypes I had in mind. I mean, you’d think the charming, historic streets would offer some cool shade, right? Nope. “I can’t believe I left Goiânia just to roast in Paris,” my daughter complained. She’s been through summers in Norway and the Netherlands, so she was a bit surprised that Paris could crank up the heat too.
So, we decided to escape into the Louvre—perfect plan. It was around 11:30, and with technology on our side, we breezed right through the entrance without any lines. Inside, it felt like stepping into a massive maze of art, with every turn taking us through different eras. Honestly, it felt like walking through invisible portals into the past.
My daughter? She’s more into the backstories of the pieces than the paintings themselves. When I told her the Louvre used to be a fortress and royal palace before becoming the world’s biggest art museum, her eyes lit up, totally fascinated. As for me, I was just excited to see some of my old favorites again. I always start with the Italian paintings — Botticelli’s got my heart. His work is so light and delicate, it almost makes you feel like you’re floating with those dreamy, ethereal figures.
When we came across Venus and the Three Graces Presenting Gifts to a Young Woman, that familiar calm washed over me, just like every time I see a Botticelli. It was like the outside world disappeared, and all that was left were those graceful figures, dancing to music only they could hear. My daughter stood beside me, quiet, probably feeling that same magic.
We kept exploring the museum, weaving through groups of tourists who were totally blown away by how grand everything is. And then, boom—there’s Raphael, with his bold colors and soft shapes. My heart skipped a beat, like I was seeing an old flame. “Every brushstroke celebrates beauty,” I thought, while giving my daughter the usual Renaissance 101 talk, which, let’s be real, we’ve gone over tons of times—thanks in part to the Ninja Turtles.
Time flew, and before we knew it, it was late. We left the Louvre with sore feet and our heads buzzing with history. A nearby street offered us a well-deserved Oreo milkshake—just what we needed to cool down. As we were sipping, my girlfriend casually suggested our next museum visit, focusing on the wings we hadn’t seen yet. I smiled and agreed. The Louvre is always full of surprises, but honestly, there are a few masterpieces there that really speak to me—and they’re the reason I keep coming back for more.
Vênus e as Três Graças entregando presentes a uma jovem mulher
O sol parisiense parecia estar disposto a quebrar todos os estereótipos. Era de se esperar que as ruas históricas, cobertas de charme e nostalgia, oferecessem um refúgio agradável do calor, mas não. "Não acredito que saí de Goiânia para passar mal de calor em Paris", reclamou minha filha. Ela, que vivenciou o verão norueguês e holandês, agora descobria que a Cidade Luz também sabia como aquecer.
Fugir para dentro do Louvre, no entanto, era o plano perfeito. Às 11h30, graças aos avanços da modernidade, passamos direto pela entrada, sem filas, e adentramos aquele gigantesco labirinto de arte. Cada passo nos conduzia a séculos de história, como se atravessássemos portais invisíveis que nos transportavam ao passado.
Minha filha, estava mais interessada na história por trás das obras do que nas próprias pinturas. Quando lhe contei que o Louvre, antes de ser o maior museu de arte do mundo, já havia sido uma fortaleza e um palácio real, seus olhos brilharam com um misto de fascínio e reverência. Eu, por outro lado, estava ansiosa por reencontrar meus velhos amigos. Começo sempre pela seção das pinturas italianas, onde Botticelli reina em meu coração. Suas obras têm uma leveza, uma delicadeza que me faz sentir como se estivesse flutuando junto com suas figuras etéreas.
Quando nos deparamos com "Vênus e as Três Graças entregando presentes a uma jovem mulher", senti aquela familiar tranquilidade que sempre me envolve diante de um Botticelli. Era como se o mundo exterior desaparecesse, e só restassem aquelas figuras graciosas, dançando em um ritmo que só elas ouviam. Minha filha, ao meu lado, observava em silêncio, talvez tocada pela mesma magia que me enfeitiçava.
Continuamos nossa jornada pelo museu, esbarrando em grupos de turistas deslumbrados com a grandiosidade do lugar. Rafael Sanzio nos esperava mais à frente, com suas cores vibrantes e formas suaves. Meu coração disparou ao ver suas obras, como se reencontrasse um velho amor. “Cada pincelada celebra a beleza”, pensei, enquanto explicava para minha filha sobre o período do renascimento. Assunto que já repassamos inúmeras vezes, especialmente com a ajuda das Tartarugas Ninjas.
O tempo passou rápido, e quando percebemos, já era tarde. Saímos do Louvre com os pés doloridos e as mentes cheias de história. A rua ao lado nos ofereceu um milk-shake de Oreo, uma pausa refrescante para o corpo aquecido pelo sol. Enquanto conversávamos, minha namorada sugeriu nossa próxima visita ao museu, priorizando outras alas que não visitamos. Concordei, sorrindo. O Louvre sempre seria uma caixinha de surpresas, mas algumas de suas preciosidades – aquelas que falam diretamente ao meu coração – são o motivo pelo qual retorno, sempre em busca de mais.
➽───────────────❥
Compre "Meu coração não fala com estranhos" aqui: Helvetia Editions
Compre "As 79 Luas de Jupiter" aqui: Editora Penalux
Para saber mais sobre o meu trabalho me acompanhe no Instagram
Comentários
Postar um comentário