The Tempest

Photo by me - Norway





Isn't it fascinating how many beautiful things in nature are adorned with shades of blue?

In a world bursting with color, there's something undeniably captivating about the hue of blue. It's the color of the sky stretching endlessly above us, the tranquil waters washing over the shores, and the eyes that mirror the depth of one's soul. Blue isn't just a pigment; it's a symphony of emotions, a melody of tranquility that resonates with our very essence.

The imagery of blue in nature has inspired countless works of literature. From the serene blue of the sky to the deep blue of the ocean, it's a hue that poets and writers have often celebrated. In "The Great Gatsby," F. Scott Fitzgerald uses the color blue to symbolize illusion and unattainable dreams, particularly through the character of Jay Gatsby's longing gaze at the blue light across the bay. In "Moby-Dick" by Herman Melville, the vast expanse of the ocean is frequently described with various shades of blue, capturing both its beauty and its unfathomable depth.

Have you ever stopped to ponder the profound beauty concealed within the spectrum of blue? It's a hue that whispers of serenity, of calmness amidst life's chaotic dance. When you gaze at the azure sky on a clear day, or lose yourself in the depths of the ocean's cerulean embrace, there's a sense of peace that washes over you, a reminder of the vastness of the universe and the infinitesimal nature of our worries.

But blue isn't merely a passive observer of the existence; it's a catalyst for creativity and inspiration. From the cobalt strokes of a painter's brush to the sapphire notes of a musician's melody, blue ignites the flames of imagination, inviting us to explore domains beyond the confines of reality. It's the color of dreams and aspirations, of the boundless possibilities that await those brave enough to chase them.

If the color blue were a character from classical literature, it might embody the ethereal and mysterious qualities found in Shakespeare's character Ariel from "The Tempest." Like the color blue, Ariel is often associated with the air and the sea, and his magical abilities evoke a sense of wonder and enchantment, much like the captivating allure of the color blue in nature.

"Full fathom five thy father lies;
Of his bones are coral made;
Those are pearls that were his eyes:
Nothing of him that doth fade,
But doth suffer a sea-change
Into something rich and strange."

Yet, perhaps the true allure of blue lies in its ability to evoke profound emotions within us. It's the color of nostalgia, of memories painted in shades of indigo and cyan. A glimpse of a robin's egg blue can transport us back to carefree days of childhood innocence, while the deep navy hues of a starlit sky stir feelings of wonder and awe.

Often I find myself mesmerized by the beauty of a clear blue sky or the gentle ripple of ocean waves. My favorite pieces of nature adorned by my favorite color. Blue serves as a beacon of hope and optimism. It's a reminder that even in the darkest of nights, there exists a glimmer of light, a promise of dawn breaking on the horizon. It's the color of resilience, of strength forged in the depths of adversity, and the unwavering resolve to persevere against all odds.




Não é fascinante como muitas coisas bonitas na natureza são adornadas com tons de azul?

Em um mundo repleto de cores, há algo inegavelmente cativante sobre o tom de azul. É a cor do céu se estendendo infinitamente acima de nós, das águas tranquilas lavando as praias e dos olhos que refletem a profundidade da alma. O azul não é apenas um pigmento; é uma sinfonia de emoções, uma melodia de tranquilidade que ressoa com nossa essência.

As imagens do azul na natureza inspiraram inúmeras obras literárias. Desde o azul sereno do céu até o profundo azul do oceano, é um tom que poetas e escritores frequentemente celebraram. Em "O Grande Gatsby", F. Scott Fitzgerald usa a cor azul para simbolizar ilusão e sonhos inatingíveis, especialmente através do olhar ansiado do personagem Jay Gatsby para a luz azul do outro lado da baía. Em "Moby-Dick" de Herman Melville, a vastidão do oceano é frequentemente descrita com várias tonalidades de azul, capturando tanto sua beleza quanto sua profundidade insondável.

Você já parou para refletir sobre a profunda beleza oculta dentro do espectro do azul? É um tom que sussurra serenidade, calma no meio da dança caótica da vida. Quando você contempla o céu azul no dia claro, ou se perde nas profundezas do abraço azul-celeste do oceano, há uma sensação de paz que o envolve, um lembrete da imensidão do universo e da natureza infinitesimal de nossas preocupações.

Mas o azul não é apenas um observador passivo da existência; é um catalisador para a criatividade e inspiração. Dos traços de cobalto do pincel de um pintor às notas de safira de uma melodia de um músico, o azul acende as chamas da imaginação, convidando-nos a explorar domínios além dos limites da realidade. É a cor dos sonhos e aspirações, das possibilidades ilimitadas que aguardam aqueles corajosos o suficiente para persegui-los.

Se a cor azul fosse uma personagem da literatura clássica, poderia encarnar as qualidades etéreas e misteriosas encontradas no personagem Ariel de Shakespeare em "A Tempestade". Como a cor azul, Ariel é frequentemente associado ao ar e ao mar, e suas habilidades mágicas evocam uma sensação de maravilha e encantamento, muito parecido com o fascínio cativante da cor azul na natureza.

"O pai teu jaz a cinco braças de profundidade;
De seus ossos são feitos os corais;
Esses que foram seus olhos são pérolas;
Nada dele que se desfaça,
Mas sofre uma mudança marítima
Para algo rico e estranho."

No entanto, talvez o verdadeiro atrativo do azul esteja em sua capacidade de evocar emoções profundas dentro de nós. É a cor da nostalgia, de memórias pintadas em tons de índigo e ciano. Um vislumbre do azul de um ovo de rouxinol pode nos transportar de volta aos dias despreocupados da inocência infantil, enquanto os profundos tons de azul-marinho de um céu estrelado despertam sentimentos de admiração e reverência.

Muitas vezes me pego hipnotizada pela beleza de um céu azul claro ou pelo suave ondular das ondas do oceano. Minhas partes favoritas da natureza adornadas pela minha cor favorita. O azul serve como um farol de esperança e otimismo. É um lembrete de que mesmo nas noites mais escuras, existe um lampejo de luz, uma promessa de amanhecer no horizonte. É a cor da resiliência, da força forjada nas profundezas da adversidade, e da determinação inabalável para perseverar contra todas as probabilidades.

 

         --------------------------------------------------------------------------------------------

          Compre "Meu coração não fala com estranhos" aqui: Helvetia Editions
Compre "As 79 Luas de Jupiter" aqui: Editora Penalux
     Para saber mais sobre o meu trabalho me acompanhe no Instagram 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Trinta e Três Voltas Ao Redor Do Sol

Arte é um processo

Minhas Publicações